domingo, 28 de dezembro de 2014

Os sofistas e sua sabedoria


Os Sofistas eram sábios. Eram especialistas em determinadas áreas do saber e, com certeza, especialistas na retórica. Portanto, não eram tidos como filósofos, mas como pessoas escreviam bem e ensinavam. Eram percebidos como quem tinha muito conhecimento a transmitir.
Eram muito procurados e faziam “sucesso” entre os jovens. Cobravam por seus ensinamentos e não procuravam a verdade. Por isso, a palavra "sofista" começou a ser utilizada em sentido depreciativo. A palavra passa então a ser utilizada no sentido de charlatão ou mentiroso.
Sócrates foi um dos principais responsáveis pela má fama dos sofistas. Apesar disso foi muitas vezes confundido com eles. Ao contrário dos sofistas, Sócrates dispensava gratuitamente o seu saber a quem dele necessitava - achava vergonhoso vender o saber na praça publica. Sócrates os via como mercadores, que elogiam os produtos que vendem mesmo sem saberem se são bons ou não e que adequavam seu produto ao gosto dos compradores.
Como era hábito, e Sócrates usava o mesmo local,  os sofistas ensinavam em locais públicos mais frequentados. Algumas vezes nas casas particulares dos que os podiam acolher. Eram viajantes de cidade em cidade.
 Os sofistas aprendiam tudo o que podiam em suas andanças, notadamente interpretava os poemas de Homero.
Na democracia ateniense todo o cidadão era chamado a participar da vida política, a ir a Àgora defender o interesse da polis. Isso justifica a importância que assumem os sofistas. Eles oferecem – recendo por isso -  o ensino da virtude e técnica. 
        Os Sofistas vieram suprir a necessidade de fazer política naquele contexto histórico.             Antes deles não havia quem ensinasse a retórica, a arte dos argumentos 

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